quinta-feira, 31 de maio de 2012

Nossos corações e mentes no futuro.


Quando eu era jovem e ajudava meus pais a conseguir um espaço no comércio local para nossa família, lembro-me muito bem de ser chamado várias vezes de “cabeça de vento”. Esse menino, me diziam meus pais, vive com a cabeça no mundo da lua.

Bastava essa advertência para eu “acordar” dos meus sonhos, que sempre tinham a ver com o futuro imediato, e voltar para os meus afazeres e meus estudos. Mais tarde pai, a experiência se repetiu e meus filhos me emocionam muito pois estão sempre com seus corações e mentes no futuro, descubro também, na convivência com jovens e seus pais em Guarujá e Vicente de Carvalho, que há uma batalha permanente em torno do futuro.

Blog do Farid Madi - Fonte: http://manualdafelicidade.blogspot.com.br

Os jovens já perceberam que o mundo que ajudarão a construir será muito diferente e com grandes possibilidades de sobrevivência para aqueles e aquelas que estiverem vinculados com o meio ambiente e souberem se relacionar com conteúdos, ou seja, produzindo algo consistente, nas artes, na música, na experiência profissional uns com os outros.

E por isso, a todo momento, mesmo sem o apoio das autoridades municipais, os jovens estão testando, experimentando, aprendendo e ensinando. O que me faz pensar que se tivéssemos apenas um pouquinho de estímulo do poder público que essa energia se transformaria rapidamente em novas empresas, sustentadas pelas milhares de descobertas que esses rapazes e moças fazem todos os dias.
Os pais estão sempre presos ao chão da sobrevivência e da garantia do bem-estar para seus meninos e meninas. E sofrem com a indiferença de uma administração municipal que joga toda a responsabilidade pela formação do futuro nas costas das famílias.

Mas o futuro sempre vence. E nele estarão como novas lideranças esses jovens de hoje, que encontramos nas ruas com a “cabeça no futuro”. Serão vencedores e generosos, a ponto de garantir uma velhice com altíssima qualidade de vida para seus pais e até mesmo para os agentes da atual administração que deveriam ter acreditado neles e nelas, em pleno potencial juvenil.

Farid Madi


Arrumar a casa e arrumar Guarujá.


Nas minhas andanças diárias, faça chuva, faça sol, tenho tido a alegria de ser bem recebido em todos os bairros, em todos os tipos de residências, das mais simples às mais bem equipadas. Em todas entro com respeito e educação e observo um altíssimo padrão de higiene, de limpeza, de cuidado com os móveis e utensílios domésticos. Faz parte de nossa cultura.

Blog do Farid Madi - Fonte: www.efetividade.ne

Nos bairros mais pobres e mais periféricos as donas de casa me pedem para desculpá-las não pelas casas simples, mas pelo estado da rua na frente de casa. Nos bairros em que vivem as famílias com mais segurança econômica, onde esperaríamos uma certa segurança e mais tranquilidade, o que ouço são orientações para não ser assaltado e não cair neste ou naquele buraco.

E cada vez mais percebo que as famílias respeitam em cada bairro ou região da cidade uma espécie de toque de recolher, como se vivêssemos numa guerra. Sair à noite é perigoso, me dizem, não apenas pelo risco de se envolver com um buraco que já tem endereço fixo e muitos deles já comemoram aniversário, mas também da insegurança que já faz parte do ambiente do bairro.

Quando chegam em casa, as famílias se sentem seguras. E podem relaxar diante de uma novela ou de um filme, conscientes do dever cumprido de terem saído para buscar renda para seus filhos. E ainda terem encontrado tempo para arrumar a própria casa, garantindo conforto, higiene e bem-estar.

E muitas mulheres e homens me perguntam por que Guarujá não é arrumada como as residências de seus moradores? A minha resposta é simples: “Para vocês manterem as casas em ordem se dedicam todos os dias e cuidam vocês mesmos com amor à própria residência e às suas famílias”.

Farid Madi


quarta-feira, 30 de maio de 2012

O constrangimento do administrador incompetente

Imaginem o constrangimento dos profissionais ocupados na administração de Guarujá e de Vicente de Carvalho que não conseguem arrumar uma solução para problemas simples que contaminam todos os cantos da cidade.

Blog do Farid Madi - O constrangimento do administrador incompetente - Fonte: Internet

Esses profissionais recebem salários, são gente, na sua maioria, aqui da terra e até que tentam fazer alguma coisa, mas sem comando, sem um comprometimento da alta cúpula administrativa da cidade com o bem-estar dos moradores nas suas ruas e bairros, fica difícil para esses profissionais conseguirem algum sucesso.

Se tornam limpadores de gelo e da improvisação. E administram para ganhar tempo na esperança que a população não perceba o caos em que se transformou cada rua, cada bairro, cada comunidade.
O constrangimento desses profissionais é imenso porque a maioria dos cidadãos de Guarujá e de Vicente de Carvalho identifica, todos os dias, os principais problemas de seus bairros, suas comunidades e suas ruas.

A lista é imensa e dela constam crateras nas ruas asfaltadas; ruas alagadas; falta de iluminação e de segurança, ônibus que não chegam nunca.
Que se somam à inoperância dos postos de saúde, da falta de médicos e de medicamentos nas UPAs, além de abandonarem nas praças pessoas doentes, drogadas e alcoolizadas que precisam de um apoio social e de encaminhamento médico. Encaminhar para onde, se nem os que trabalham todos os dias e pagam regularmente os impostos conseguem acessar a saúde pública quando precisam?

Você, que como eu, circula todos os dias pela cidade, com o coração na mão por ver tanta irresponsabilidade administrativa, com certeza está preocupado, mas imagina o quanto deve ser constrangedor participar da administração e ter até boa vontade para fazer alguma coisa e não conseguir porque falta alguém que saiba como liderar e organizar todo esse talento que temos em nossa cidade?

Farid Madi


Caminhar com o coração na mão por Guarujá


Circular pelo Jardim Três Marias, São Miguel e Vila Julia, em Guarujá, é procurar uma creche e não encontrar. É buscar uma policlínica e ficar a ver navios. Nas emergências, a única alternativa para quem vive nesses bairros e paga regularmente seus impostos é se deslocar até a Vila Baiana, onde tem uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e mesmo assim não vamos encontrar nenhuma especialidade médica.

Blog do Farid Madi - Caminhar com o coração na mão por Guarujá - Fonte: Internet

Se perguntar com calma vamos encontrar a “Saúde da Mulher”, na Vila Julia. O que é muito bom, por gerar esperança de encaminhamento e prevenção da saúde feminina. Mas também é muito triste por deixar de fora a outra metade da população masculina. Os homens se precisam de alguma ajuda médica têm que correr para o Hospital Santo Amaro.

Nesta  altura da caminhada, o coração já está pesado e caminhamos tropeçando em olhares dos jovens, tristes e sem esperança. Os meninos e meninas improvisam os cantos das ruas para tentar praticar qualquer tipo de atividade. “O bairro precisa de um Centro Esportivo”, me conta um morador. E me explica que o único centro esportivo que existe fica no Jardim Tejereba e que “ainda por cima atende a vários bairros”.

Aí a gente atravessa o túnel e encontra mais sofrimento ambiental e humano pela frente. A praça virou uma terra de ninguém. O poder público está ausente e as pessoas que ali se aglomeram têm problemas de saúde gravíssimos, muitos deles precisando de amparo para serem encaminhados para o tratamento de doenças como alcoolismo ou que são transmissíveis como a tuberculose.

E passam o dia ali, largados, brigando uns com os outros, num desespero só, verdadeiros farrapos humanos abandonados pela administração municipal. Deixando claro para os moradores de Guarujá e até mesmo para os turistas que passam pelo local a situação de abandono humano a que estamos submetidos.
“Ali é um local ideal para se criar um posto de informação turística, que deveria ser instalado na praça recuperada e arborizada”, conta uma moradora, refletindo o sonho dos moradores dos bairros próximos.

Continue comigo e vou te mostrar mais problemas que precisam ser resolvidos com urgência. Na Av. Dom Pedro I, os assaltos aos comerciantes locais é uma constante.
As pessoas que circulam pela avenida também são assaltadas todos os dias e os criminosos agem impunemente. “Os criminosos vigiam a ronda policial e logo em seguida assaltam pois já sabem que a viatura vai demorar a passar ali novamente”, explica outro morador, que nos conta que suas duas filhas já foram assaltadas duas vezes.
O que nos ajuda é termos um coração forte que mantém a fé incondicional na capacidade de recuperação do povo guarujaense. Porque com o tempo descobrimos que precisa de muito pouco para melhorarmos a nossa cidade. Basta combinar iniciativa e capacidade administrativa com o verdadeiro amor ao nosso povo.

Farid Madi


terça-feira, 29 de maio de 2012

Os pais e mães como formadores de opinião


Provar o empenho de Guarujá para com seus jovens é prepara-los para que sejam os principais agentes das imensas oportunidades que o Pré-Sal, o novo porto e aeroporto vão gerar na Baixada Santista e em especial aqui em nossa cidade do Guarujá.

Blog do Farid Madi - Apoio dos pais - fonte: Internet

Para acelerarmos o preparo dos nossos jovens, além de investimento em Educação e Qualificação Técnica, temos que respeitá-los e motivá-los a assumir a parte que lhes cabe de nosso futuro e não precisamos ir longe, contratar especialistas ou fingir que atende um reduzidíssimo número de jovens para, em seguida, lavar as mãos da responsabilidade social que é imensa.

Basta envolver os pais e mães como principais formadores de opinião e eles e elas saberão orientar o poder público municipal quais são as grandes expectativas de suas famílias.
Porque em cada residência de nossa cidade, rica ou pobre, tem ali um pai e uma mãe trabalhando pesado todos os dias para garantir um mínimo de segurança no futuro de seus filhos.
A partir das expectativas dos pais, ficará mais fácil detalhar o que os jovens gostam e querem fazer. Quem convive, como eu, perto dessa juventude, sabe muito bem que eles e elas desde muito cedo já têm mais ou menos planejado os seus destinos.

Precisam apenas do apoio dos pais (que a imensa maioria tem) e de estímulo e envolvimento direto do poder público, a partir de sua cidade e de seu bairro, para canalizar essa imensa energia transformadora que só os jovens tem.

Farid Madi


Amar e proteger nossos jovens é garantir nosso futuro.


Todo dia a gente esbarra em notícias e sugestões de investimentos no futuro. Uns sugerem poupança outros compra de imóveis e até Bolsa de Valores, mas nós pais e mães sabemos que o melhor investimento que uma família pode realizar no seu futuro é amar e proteger seus filhos e filhas, para ter a garantia mínima de que eles e elas estarão bem colocados profissional e socialmente quando atingirem a vida adulta.

Blog do Farid Madi - Jovem profissional - Fonte: Internet

E se nossos filhos estiverem bem, nós pais e mães somos quem sairemos no lucro, pois não há sensação mais gostosa e de dever cumprido, quando percebemos nossos filhos bem formados, com saúde e prontos para assumir seus papéis na vida profissional, cultural e social.

Mas não podemos deixar para investir nos jovens depois que eles se tornarem adultos. É necessário assumir a tarefa agora, no presente e como os nossos jovens serão parte integrante da vida da nossa cidade no futuro próximo, é claro que a responsabilidade pela proteção, formação, educação e encaminhamento não deve recair apenas sobre as suas famílias.
A administração pública municipal, como a parte mais próxima do Estado brasileiro de nossas famílias e de nossos bairros, seja em Guarujá ou em Vicente de Carvalho, tem que assumir sua responsabilidade.

Como?
Investindo de verdade na Educação dos jovens. Motivando e mobilizando rapazes e moças para  atividades culturais e físicas, estimular o Empreendedorismo, como uma maneira de canalizar a imensa iniciativa que caracteriza os jovens.
Tarefas de grande responsabilidade que exigem liderança política, vontade de realizar e, principalmente, amor e respeito por nossa juventude.

Farid Madi


segunda-feira, 28 de maio de 2012

As ameaças às nossas crianças.


Depois de termos reproduzido dados do IBGE que confirmam que Guarujá, desde 2009, é a única cidade da Baixada Santista que apresenta taxas crescentes de mortalidade infantil, chegando a 19,15 mortes de crianças até um ano de idade, para cada mil nascidos vivos, em 2010.

Blog do Farid Madi - As ameaças às nossas crianças. - Fonte: Internet

Enquanto que no Estado de São Paulo a taxa foi de 11,9 mortes por mil habitantes em 2.010, resolvemos percorrer, junto com as mães, os perigos que ameaçam diretamente nossas crianças.
Você sai de casa a caminho da escola de seu filho e tropeça no meio do caminho em lixo acumulado e é obrigada a saltar por esgotos a céu aberto. Você sente o incômodo do mal cheiro e continua sua rotina.
Volta para casa e sem perceber contamina seu ambiente doméstico com os sapatos ou chinelos que percorreram aquela área impregnada de germes e seu bebê, mantido junto com toda a família neste ambiente insalubre, pode ser uma das próximas vítimas.

Quando os bebês adoecem precisam de atendimento qualificado e imediato. E você encontra, muitas vezes, filas pela frente. Encontrará com muito esforço e paciência profissionais médicos até bem intencionados mas sem condições de socorrer você e sua criança nesse momento de angústia. Porque são tantas as criancinhas doentes e tão pouca a disponibilidade de leitos, de médicos e enfermeiras, que mesmo no desespero você, mãe, é obrigada a esperar, enquanto sofre junto com seu bebê.
Para muitas, a espera é fatal. E a dor se instala na família que muitas vezes não sabem que são vítimas da incompetência da administração pública que é responsável pela coleta de lixo, pelas redes de esgoto e pela rede de saúde pública.

Farid Madi



Proteger as vidas das nossas crianças em Guarujá


A taxa de mortalidade infantil no Brasil caiu 61,7% entre 1990 e 2010 - de 52,04 mortes por mil nascimentos em 1990 para 19,88/mil em 2010 -, de acordo com um estudo publicado na última edição da revista médica The Lancet, mas para as crianças que nascem em Guarujá e Vicente de Carvalho suas vidas estão constantemente ameaçadas.

Blog do Farid Madi - Proteger as vidas das nossas crianças em Guarujá - Fonte: Internet

O Guarujá, desde 2009, é a única cidade da Baixada Santista que apresenta taxas crescentes de mortalidade infantil, chegando a 19,15 mortes de crianças até um ano de idade, para cada mil nascidos vivos, em 2010.

No Estado de São Paulo a taxa foi de 11,9 mortes por mil habitantes em 2.010.
Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o elevado índice de mortalidade infantil no mundo e no Brasil se devem, principalmente, a dois fatores: rendimento familiar que afeta a qualidade e a quantidade da alimentação e as condições médico-sanitárias, como falta de pavimentação, esgoto, assistência ao pré-natal e parto, água tratada e condição da moradia.

O que fazer?
A dor de se perder um filho (ou filha) antes de um ano de idade já nos indica que devemos agir e com urgência. Temos que cobrar do poder público investimentos imediatos nas condições médico-sanitárias ou seja, ampliar e monitorar a rede de esgoto, investir na pavimentação e oferecer água limpa e bem tratada. Além disso, é urgente (e quem perde um filho entende esse apelo) administrar o sistema de saúde com eficiência. Melhorar o Programa Saúde da Família e investir na contratação e no controle da presença dos médicos e de pessoal de apoio nos postos médicos.
As mortes prematuras de nossas crianças em Guarujá são tão alarmantes que já chamaram a atenção do Ministério Público Estadual, que instaurou inquérito civil para apuração das causas de elevação da taxa de mortalidade infantil, em fevereiro de 2012.

O Promotor de Infância e Juventude de Guarujá, Osmair Chamma Júnior requisitou diversas informações sobre eventuais Programas municipais que tenham por objeto e finalidade o combate a mortalidade infantil e materna; sobre a estrutura do programa de agente comunitário de saúde; sobre programas de combate às carências nutricionais e de assistência integral à saúde da mulher.
Cabe a nós, pais e mães, agirmos com firmeza e determinação cidadãs. Nossos meninos e meninas estão perdendo a vida antes de completarem um ano por serem mantidos em ambientes insalubres, com água sem qualidade e com esgoto a céu aberto.
É uma tarefa à altura do município e cabe a nós, cidadãos, fazer valer nossa vontade para que nossos filhos e filhas não corram risco de morte. E possam crescer saudáveis como é o sonho e desejo de todo pai e mãe.

Farid Madi


sexta-feira, 25 de maio de 2012

Respeitar e incentivar os skatistas de Guarujá e Vicente de Carvalho


Quando você encontrar com um jovem com um skate debaixo do braço, o trate com carinho e atenção. Trata-se de um atleta que faz parte de um esporte que chegou no Brasil há 50 anos trazido por filhos de diplomatas norte-americanos.

Blog do Farid Madi - Skatistas do Guaruja - Fonte: Internet

No início se apresentavam como surfistas do asfalto, mas aos poucos foram adaptando os dois pares de roda sobre uma prancheta simples, ao que é hoje uma verdadeira obra de arte, com designs sofisticados e, muitas vezes, construído ou melhorado pelos próprios jovens.
Muitas cidades brasileiras tratam bem seus skatistas. Porque enquanto praticam o esporte, desenvolvem também o espírito de equipe e como as exigências físicas são extremas, o preparo do atleta é uma constante. Com ganhos na saúde mental, capacidade de disciplina e, o mais importante para a formação de um cidadão, flexibilidade e respeito ao próximo.

Infelizmente, os skatistas de Guarujá e Vicente de Carvalho estão sendo tratados como atletas de quinta categoria. É um desrespeito ao jovem, ao cidadão, ao futuro desses rapazes e moças que só querem, através das manobras radicais, provar suas habilidades e que precisam de pouco, muito pouco. Uma boa pista tem custos irrisórios para a municipalidade e a organização de campeonatos que podem  contar sempre com a orientação da Confederação Brasileira de Skate (CBSk).

Portanto, se encontrar com um skatista perdido pelas ruas de Guarujá e Vicente de Carvalho,  temerosos de praticar o esporte em ruas esburacadas, diga para eles (e elas, pois tem muitas jovens nesse esporte) para me procurar. Nunca pratiquei o esporte mas respeito profundamente o futuro de Guarujá e de Vicente de Carvalho.

Farid Madi

Apostar no futuro é investir, de verdade, em nossos jovens.


O grande herói político e pacifista mundial Mahatma Gandhi disse: “Seja a mudança que você deseja ver no mundo”, quando leio e releio essa frase que faz parte da história de minha vida, leio à minha volta os jovens, meninos e meninas, moças e rapazes, adolescentes de todas as idades e classes sociais e vejo neles e nelas a mudança que já acontece no mundo, a partir da nossas casas, das nossas ruas e dos nossos bairros.

Blog do Farid Madi - Jovens - Fonte: Internet

Mudanças que vão fazer parte de nossas vidas e do nosso futuro bem aqui em Guarujá e Vicente de Carvalho e, como pai, me junto aos demais pais que se preocupam com as condições sócio-ambientais nas quais vivem e amadurecem nossos jovens.

Quando as políticas públicas para jovens se valem de paliativos, ou seja, fingem que fazem alguma coisa e transformam esse fingimento em grandes ações sociais através da propaganda paga com dinheiro seu e meu, algo de terrível e de irresponsável está acontecendo bem diante de nós.

O poder público não pode fingir que investe no futuro porque o futuro e suas consequências, boas e más, está pulsando em cada jovem com o qual convivemos. Seja ele (ou ela) nosso filho ou filha, conhecido ou não.
São mentes rápidas, dispostas a se inserir no mercado de trabalho, prontas para aprender uma profissão que lhes permita provar seu valor enquanto seres humanos e garantir, a médio prazo, sua inclusão social.
Quando os administradores públicos fingem que cuidam dos jovens e não providenciam o apoio continuado que todo pai e mãe sabe ser necessário para garantir o amadurecimento da criança em adolescente e do adolescente em adulto inserido socialmente, nós, pais, temos que agir. Como?

Mantendo nosso amor incondicional a nossos filhos e nos conscientizar que a responsabilidade em construir o futuro a partir dos nossos filhos é também do poder público.

São esses jovens que ocuparão amanhã postos de responsabilidade nos vários ramos da iniciativa privada assim como na Educação, na Saúde, na Segurança Pública. 
Por isso, se o poder público continuar a fingir que protege os jovens, enquanto deixa a imensa maioria abandonada à própria sorte, corremos o risco de perder nossos filhos e nosso futuro para um ambiente de desespero que pode realimentar a escalada da violência. 
Frustando nosso amor de pais que criamos nossos filhos para a Saúde, a Paz e a Segurança.

Farid Madi

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Caminhar sem perder a esperança, JAMAIS!


Nas minhas caminhadas diárias por Guarujá e Vicente de Carvalho, no contato sempre caloroso e afetuoso com esse meu povo, que respeito e amo, circulo pelas ruas e quando nos cumprimentamos e sentimos o quanto é gostoso abraçar e olhar as pessoas nos olhos, muitas vezes temos que nos desviar de um buraco, de um esgoto a céu aberto, de uma calçada cheia de lixo exposta como ferida de uma cidade que tanto amamos, mas a cada aceno, abraço e aperto de mão confirmamos nossa esperança de que podemos, sim, resgatar do sofrimento ambiente cada uma das ruas e bairros de Guarujá e Vicente de Carvalho que mais do que ser o local onde moramos é o ambiente de renovação de nossas vidas.

Fonte: Internet


Aqui criamos o futuro, apesar das incertezas sobre a Educação que ministram aos nossos jovens. Que são obrigados a perambular pelas ruas sem acesso à áreas de lazer, sem incentivos culturais, sem apoio às suas iniciativas nas áreas de esportes e músicas. Jovens ansiosos e prontos para aproveitarem as imensas oportunidades de emprego que o pré-sal e as grandes obras de infra-estrutura estão nos prometendo. Mas que precisam de atenção especial e de cursos específicos senão quando as oportunidades chegarem serão aproveitadas por jovens vindos de outras regiões do Brasil.

Encontramos mães, sempre felizes, agarradas aos seus filhos, ansiosas para protegê-los de todo e qualquer perigo, de toda e qualquer doença, pois todas sabem e temem o desamparo que sofrerão se algo mais triste acontecer aos seus meninos e meninas. Porque falta hospital, falta médico, falta comprometimento com a saúde pública.
Mas basta conversar um pouquinho com essas mulheres, que são a sustentação do nosso futuro, e nos seus olhos brilham a esperança e a certeza que elas mesmas ajudarão a moldar uma nova Guarujá e Vicente de Carvalho para suas famílias e para seus filhos.
São essas mães e seus filhos, são essas famílias e sua fé em Guarujá e Vicente de Carvalho que me incentivam todos os dias: “Farid, vamos caminhar e vamos avançar sem perder a esperança jamais”, me dizem.

Farid Madi

Resumo da visita à Homenagem para as Mães Especiais.


Eu Farid Madi e minha equipe fomos alguns dos convidados “especiais” da Dra. Daniela Samico do evento de Dia das Mães "Homenagem para as Mães Especiais".

Farid Madi - Evento dedicado às Mães.

A Dra. Daniela, abriu o evento com o Murilo, que é portador de paralisia cerebral e segundo ela um exemplo de superação, por esse motivo pediu para um "especial" fazer a abertura. Na sequência ela discursou e depois passou a palavra para mim. 

Logo após isso passamos um vídeo com o texto "Como Deus escolhe mães de crianças especiais", outro vídeo dos filhos com as mães que foram homenageadas com a música "Meu Filho Deus que lhe proteja", outro dos filhos para as mães com a música "Como é grande meu amor por você", na sequência a Doutora entregou com a gente um presente e um botão de rosa para cada mãe. Passamos 4 depoimentos (3 de mães especiais que quiseram contar um pouco de sua luta e um do Sr. Leonardo, que emocionou a todos falando da Dra. Daniela, que curou sua depressão. Finalizamos com o vídeo "Depende de Nós", sobre inclusão social, abaixo ao preconceito, que é a bandeira que a doutora carrega e defende.

Tivemos uma receptividade enorme nesse evento, foi uma Lição de Vida compartilhar nosso dia com essas pessoas tão especiais.

Vejam mais algumas fotos desse dia:












A tristeza de se caminhar por Guarujá e Vicente de Carvalho


Os moradores de Guarujá e Vicente de Carvalho convivem, todos os dias e noites, com situações que beiram à calamidade pública. As ruas Santa Rosa, Santo Amaro e avenida Guarujá, em Paecará, em Vicente de Carvalho a qualquer chuva ficam alagadas.
A população sabe as causas: bueiros entupidos de sujeiras. A administração municipal alertada pelos mesmos cidadãos que recolhem seus impostos, não se manifesta. “Já tentamos de tudo”, conta uma moradora a Farid Madi.

Fonte: Internet

“Nas ruas Marajoara, Casa Branca e Araguaia os buracos riem da gente”, afirma outro morador a Farid Madi. Que continua: “Os buracos estão ali todos os dias nos jogando na cara que enquanto cidadãos e pagadores de impostos estamos jogando dinheiro fora, pois a cada dia que passa os buracos dão mais e mais cria, dificultando o trânsito de veículos, de bicicletas e de pedestres", afirmam.

“Além dos buracos, falta fiscalização na região e os caminhões de carga estacionam irregularmente e transformam a vida dos moradores num inferno além de fazerem manobras que colocam em risco a vida das crianças, que sem ter alternativa, brincam pelas ruas”, diz um comerciante.

A população reclama, com razão, que em Vicente de Carvalho não tem hospital. Tem “apenas um Pronto Socorro na Rua São João, que é responsável por atender toda a população”, conta um morador, que completa: “Há pouco tempo inauguraram uma espécie de Pronto Socorro em uma rua deserta do bairro próximo a rua do Adubo, mas as pessoas têm evitado utilizar este recurso devido ao perigo da região”.
Ou seja, quem vive e trabalha em Vicente de Carvalho vive o famoso drama: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Porque a alternativa em casos de urgência é encaminhar os doentes para o Hospital Santo Amaro, em Guarujá. É quando o medo aumenta diante das notícias constantes, sem a apuração devida, de erros médicos.

“Aí, quando acontece de morrer, as famílias são obrigadas a levar seus entes queridos para o cemitério de Vicente de Carvalho e até depois da morte o desrespeito continua, pois o cemitério é uma sujeira só”, conta um morador a Farid Madi.

Farid Madi

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Felicidade em Guarujá e Vicente de Carvalho


Nascemos para ser felizes onde convivemos com nossos familiares e amigos. Por isso, quando trabalhamos para melhorar o bem-estar e a felicidade nossa e de nossos familiares, queremos resultados que possamos compartilhar a partir da rua e do bairro em que moramos.

Fonte: Internet

Viver bem em Guarujá e Vicente de Carvalho só faz sentido se nós vivemos bem na nossa rua e no nosso bairro. O turista, que é sempre bem vindo, quando comenta para seus amigos que passou ótimas férias em Guarujá, nos deixa orgulhosos.

Quem vem de fora da cidade e cai num buraco de rua e à noite tem que transitar por ruas mal iluminadas ou é mal atendido num posto de saúde, no outro dia volta para seu local de origem e o mal estar acaba sendo esquecido, mas os  que, como nós, convivem todos os dias com ruas esburacadas, com pontos de alagamento em qualquer chuvinha, com focos de ratazanas e insetos perigosos à nossa saúde em lixões improvisados vivem uma situação constrangedora.

E é um sofrimento ambiental, que nos mostra todo dia uma agenda de que algo precisa ser feito, pois da mesma maneira que mantemos nossa casa em ordem queremos uma Guarujá e uma Vicente de Carvalho que nos orgulhe e nos permita ser felizes.

Farid Madi

O sofrimento ambiental em Guarujá e Vicente de Carvalho.


Vivemos numa cidade que tem pedaços do paraíso que a natureza nos garante, com belas praias, por do sol que nos emociona, gente trabalhadora e cheia de alegria, por isso, temos como medir direitinho que ao sermos largados em bairros e ruas esburacados, com postos de saúde que não funcionam, com atendimento médico precário, que somos vítimas do sofrimento ambiental em nossa própria cidade, bairro e rua.
Fonte: Internet

Tanto em Vicente de Carvalho como em Guarujá encontramos todas as horas amigos e amigas vítimas desse sofrimento ambiental. Gente do bem que só quer um pouco de empenho de seus administradores para que nossa cidade, nosso bairro e nossa rua não destoe tanto das nossas belezas naturais.
E mesmo quem adora a proteção de um gabinete e terceiriza o olhar sobre a cidade não consegue escapar da agenda de melhoria que é possível ser feita, pois os problemas estão aí nos humilhando e afetando nossa qualidade de vida a todo momento.
Você pode até contornar um buraco de rua, mas isso não significa que ele vá embora. No outro dia, caso ninguém faça nada (e ninguém tem feito nada), o buraco continuará lá te incomodando e te sinalizando que seus impostos estão sendo despejados em outras contas.

Você pode até entender que o posto médico esteja naquele momento sem um médico especializado na dor que te incomoda. Mas vai ter seu sofrimento ampliado quando voltar nos demais dias e não achar nem médico nem medicamento. E muito menos o empenho dos administradores para resolver o problema.
Esse descuido administrativo que escapa do olhar de quem terceiriza a administração da cidade só aumenta nosso sofrimento ambiental.

E se sofremos pela falta de solução a problemas simples, não desanimamos. Porque faz parte de nossa alma não desistir nunca pois sabemos que no fundo, no fundo, diminuir o sofrimento ambiental de Guarujá e Vicente de Carvalho depende também de nossas atitudes.

Farid Madi

terça-feira, 22 de maio de 2012

Saber amar o povo de Guarujá e Vicente de Carvalho.


Desde os meus sete anos, quando nossa família mudou para Vicente de Carvalho, aprendi a entender e a gostar das pessoas ao meu redor. Chegamos aqui com uma mão na frente e outra atrás e adotamos a vida de mascates. Meu pai saía e eu corria atrás, menino, aprendi que a sinceridade, o sorriso honesto, o aperto de mão caloroso é que confirmam se as pessoas estão mesmo respeitando umas às outras.

Fonte: Internet

Seja para negociar uma mercadoria, seja para fechar um contrato, seja para dar um parabéns a você, aprendi também que é muito fácil falar que se ama o povo de Guarujá e de Vicente de Carvalho, mas provar na prática ao conviver com as pessoas humildes e ricas da mesma maneira, olhando as pessoas nos olhos, ouvindo com atenção os seus problemas, isso é algo que não se aprende na escola ou nos gabinetes.

Hoje, circulo por Guarujá e Vicente de Carvalho e encontro amigos e amigas em todos os cantos, sempre temos histórias para dividir, porque vivemos juntos, mesmo que por poucos instantes e nestes instantes sonhamos juntos como resolver um buraco de rua, a necessidade de melhorar uma escola, o encaminhamento de um pedido.

No fundo, no fundo, continuo o mesmo mascate de sempre e sei o valor que as pessoas têm por elas mesmas e não pelas roupas que vestem ou pelos carros que dirigem.

Entrei para a escola da vida aqui em Vicente de Carvalho e Guarujá e aprendi que temos muito mais chances de melhorar a qualidade de nossas vidas quando aprendemos a ouvir o que a população deseja, num contato real, seja na rua ou no morro, sem ter medo de dar a cara para bater, como dizem.
É por isso que posso afirmar com tranquilidade que eu sei amar o povo de Vicente de Carvalho e de Guarujá, porque aprendi a emoção de respeitar todo mundo desde quando seguia meu pai de porta em porta em Vicente de Carvalho e depois no Guarujá.

Farid Madi

O jogo de empurra da Saúde em Guarujá


Ficar doente em Guarujá pode ser fatal. Se conseguir escapar do jogo de empurra, então dê graças a Deus, pois significa que ainda te resta muita saúde e paciência.

Fonte: Internet

Imagina que você adoeceu, a primeira coisa que faz numa cidade civilizada como Guarujá e Vicente de Carvalho é procurar ajuda médica, aí começará seu martírio. Se você conseguir achar um profissional no posto de saúde, vai ter que passar pelo constrangimento de esperar meses pelos exames recomendados, mas você é forte e traz na veia o otimismo de todo guarujaense e de tanto insistir consegue o milagre de achar um médico, para completar sua alegria ele agenda um exame para daqui a três meses.
Só resta ter paciência e fazer o máximo de esforço para estar vivo até lá, quando, quem sabe, conseguirá fazer o exame.

De tanto voltar ao hospital você descobre os horários em que tem mais chances de encontrar o médico e é consultado depois de 100 dias. Se não fossem os exames que estão ali na sua frente, você nem saberia mais qual a doença que tenta curar, mas agora você é sorriso por inteiro, pois é um milagre em Guarujá estar diante de um médico, que o atende com paciência e gentileza e escreve em letras de forma uma receita novinha para você.

Você sai correndo para a farmácia do pronto socorro e descobre, só agora, que faltam remédios, Vai pro posto de saúde e a história se repete: falta remédio! mas você é, antes de tudo, um forte, como dizia Euclides da Cunha em “Os Sertões” e não vai deixar a doença te abater agora, pede ajuda aos seus parentes para ser atendido, imediatamente, no Pronto Socorro.
Até o médico e as enfermeiras perdem a paciência com você. E te perguntam: “Em que planeta você vive”. Ou será que você se esqueceu que falta pronto socorro na cidade, só existe o Santo Amaro e olhe lá.

Aí você desiste mesmo dos exames, da receita do médico, de tentar buscar uma cura. Depois de ter andado tanto, esperado tanto e não ter morrido, você deve ser mesmo um forte. E vai ter que conviver com a doença. Porque em Guarujá é muito difícil mesmo ter acesso a Saúde. 

segunda-feira, 21 de maio de 2012

É preciso saber fazer.


Hoje no Dia Internacional da Diversidade Cultural é importante refletir sobre as iniciativas que motivam as pessoas a saírem de suas casas, se juntarem a outras pessoas do mesmo bairro ou da cidade, que nem sempre são conhecidas e juntas se transformarem num conjunto de hip-hop, num bloco carnavalesco ou numa companhia de teatro.
O que transforma essas pessoas de gente comum em artistas que nos enchem de alegria de viver?
Fonte: Internet

“É a cultura de quem sabe fazer e não fica fechado num quarto ou num gabinete enquanto lá fora a vida pulsa com todo vigor”, lembra Farid Madi.

Para saber fazer, diz Farid Madi, é preciso ter coragem de correr riscos, ou a gente acha que é fácil se jogar no palco e se tornar um artista? E ao juntar toda a energia e se preparar para fazer um bom espetáculo, o bom artista está sempre atento às reações da plateia. E quando não recebe os aplausos que se esforçou para merecer, o artista não desiste. “E recompõe forças, energias e retoma a ação porque sabe que sua missão é servir bem ao seu público”, afirma Farid Madi.

Mas é importante saber fazer, o que significa ter iniciativa, capacidade de liderar talentos e de mobilizar recursos. “Quem sabe fazer sabe liderar e correr riscos”, ensina Farid Madi e são os que sabem fazer que trazem grandes resultados para nossa comunidade e conseguem superar os que preferem a proteção dos gabinetes.
“Quem se esconde da ação está na verdade fugindo da crítica e ao se acovardar perde a oportunidade de trabalhar para melhorar sua comunidade”, explica Farid Madi.

Farid Madi

Apelo aos jovens de todas as idades de Guarujá no Dia Internacional da Diversidade Cultural.


Quem vive e ama Guarujá e Vicente de Carvalho sabe que em nossa cidade pulsam várias formas de manifestações culturais, que os guarujaenses percebem através da música, da pintura, do teatro ou das brincadeiras de rua, da participação em shows de hip-hop, dos skatistas e surfistas.
Fonte: Internet

“Manifestações quase que espontâneas pois desde os Shows na Praia, que ainda fazem parte de nossa memória, nada de novo surge para trazer para as ruas e praias a alegria de nossa gente, principalmente dos jovens de todas as idades”, afirma Farid Madi.

Mas hoje, 21 de maio de 2012, é o Dia Internacional da Diversidade Cultural. Portanto, jovens de todas as idades tirem do baú os seus instrumentos musicais, os seus malabares e se aprontem para dar vida aos seus principais personagens, sejam eles cantores populares, tocadores ou seresteiros.

“São vocês que dão consistência à alegria e inventividade de Guarujá e de Vicente de Carvalho. E nós que não fomos abençoados por Deus pelos dons que vocês possuem, apelamos nesse Dia Internacional da Diversidade Cultural para saírem para as ruas e nos encherem de alegria”, completa Farid Madi.

Só uma cidade que respeita e estimula a arte, que cria espaços culturais e dá garantia mínima para que sua população tenha acesso ao lazer e à diversão está preparada para mobilizar seus melhores talentos também na hora de pegar no pesado, e avançar para aproveitar as oportunidades que estão no horizonte e que nos chegarão através do pré-sal, da construção do porto e do novo aeroporto.

Farid Madi

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Amar Guarujá é estar presente e agir


O amor de Deus por nós é tão presente e atuante, em todos os momentos de nossas vidas, que não temos dificuldade nenhuma em aceitar a Onipresença Divina.
Esse amor divino é distribuído e reproduzido pela mãe sempre por perto. Pelo pai que se desdobra para nada faltar aos seus filhos e filhas e que nos inspira, enquanto cidadãos, a nos vincular sempre com o bem, pois através do bem temos a esperança de ampliar nossa presença e atuação junto a um número sempre crescente de pessoas.

Farid Madi: Eu amo Guarujá!

“Por isso podemos afirmar que os turistas, que são uma das principais fontes de renda da cidade, gostam de Guarujá, enquanto que nós, que aqui ficamos todos os doze meses do ano, amamos de verdade nossa cidade”, diz Farid Madi.

Porque comprovamos nosso amor com nossa presença, na nossa saúde e no nosso desespero de se buscar um médico e muitas vezes não encontrar.
Nesses casos, ficamos até chateados com o sistema de saúde que a administração nos oferece, mas nunca conseguimos abandonar Guarujá por causa disso. “É amor por Guarujá, confirmado por nossa dedicação, presença e muita disposição para agir para o bem da cidade”, confirma Farid Madi.

A presença, reforçada pelas atitudes a favor de quem amamos, é necessária para confirmar nossa alegria de viver junto com quem amamos e está na hora de voltarmos a ter iniciativas a favor de nossa cidade, fazer florescer o comércio, reconstruir as partes da cidade que estão feias, recuperar comunidades e, principalmente, nos mobilizar para garantir que as praias e as áreas de preservação ambiental continuem protegidas.

“Precisamos agir porque estar presente e nada fazer pela cidade não é amor, quem pode fazer algo por Guarujá e Vicente de Carvalho e se omite está apenas aproveitando da generosidade de nossa cidade e de seu povo”, diz o ex-prefeito Farid Madi.


Bate coração guarujaense


Coloque a mão no peito e passeie por Guarujá e Vicente de Carvalho. “Em algumas ruas você sentirá seu peito bater mais angustiado, quando se recordar que no seu tempo de criança brincou naquele trecho despreocupado e sem medo”, afirma Farid Madi. 


Agora, seu coração reflete a tristeza das ruas esburacadas e paira no ar a sensação de insegurança. “Só porque essa rua de sua infância está num bairro periférico”, diz o ex-prefeito Farid Madi. Preocupado com o peso no seu coração você consulta a internet e fica sabendo que o aparelho cardiovascular é formado pelas artérias, que levam o sangue do coração para os tecidos, pelos capilares, onde se produz a troca de substâncias entre o sangue e os tecidos; e as veias, que conduzem o sangue novamente para o coração. 


Blog do Farid - Bate Coração Guarujaense
Fonte: Internet
E a partir do coração se organizam em dois circuitos diferentes e, até certo ponto, independentes. A grande circulação, que leva o oxigênio, os nutrientes e as substâncias restantes a todos os tecidos periféricos. E a pequena circulação, que conduz o sangue até aos pulmões para eliminar o dióxido de carbono e o enriquecer em oxigênio.


Ou seja, o aparelho cardiovascular constitui um único circuito e o sangue, impulsionado ritmicamente pelo seu coração, percorre sucessivamente e sem interrupção as circulações grande e pequena, atendendo com a mesma presteza os membros centrais e periféricos.


Você olha pela janela e contempla as belezas de Guarujá e de Vicente de Carvalho. Lembra que os impostos que paga regularmente são os nutrientes que são arrancados do seu bolso, para realimentar a máquina municipal. 


E se recorda do abandono permanente das ruas de seu bairro e conclui, como quase todos nós que vivem na periferia da cidade, que não temos retorno dos impostos que pagamos, só porque vivemos distantes das áreas centrais da cidade.


“Os cidadãos de bem de Guarujá e de Vicente de Carvalho, que moram nos bairros mais periféricos estão esquecidos, jogados de lado e são tratados como gente de segunda classe”, diz Farid Madi. Mas, a nos inspirar temos sempre as batidas do nosso coração, que nos mantém sempre confiantes, que é possível aproveitar as novas oportunidades, com o desenvolvimento que o pré-sal, o aeroporto e o porto vão trazer para todos nós, e incluir esse desenvolvimento na qualidade de vida de Guarujá os bairros e ruas periféricas.

Farid Madi

Farid Madi: Namorar Guarujá e Vicente de Carvalho.


A emoção mais gostosa, que nos acompanha para a vida toda, é namorar nossa cidade,  andar por Guarujá e Vicente de Carvalho associando boas lembranças a uma esquina, uma farmácia, um posto de gasolina, a escola, a padaria, a casa do amigo de infância, onde morava o primeiro amor, é como resgatar beijos do passado. “Afinal, nós carregamos em nossa memória todas as transformações que Guarujá e Vicente de Carvalho viveram ao longo dos anos de nossas vidas”, explica Farid Madi.
Blog do Farid: Namorar Guarujá
Fonte: Internet

E nós também fazemos parte dessas mudanças. Como namorados carinhosos queremos sempre contribuir para que nossas amadas Guarujá e Vicente de Carvalho continuem sempre lindas e nos entristece, claro, ver uma rua esburacada, um poste sem luz, uma fachada pichada ou uma rua esburacada.
Mas como amamos nossa cidade e o amor tenta entender tudo, acreditamos sempre que vai melhorar e buscamos no horizonte de nossa cidade, principalmente no nascer e no por do sol, energias que realimentam nossa esperança.

Temos em Guarujá e Vicente de Carvalho os locais que mais amamos, onde estão as pessoas que compartilham esse amor e que também nos amam, por isso mesmo na euforia de todo guarujaense apaixonado por sua cidade, por suas ruas, avenidas, escolas e praias, sabemos bem lá no fundo de nosso coração que ainda poderemos aproveitar aqui mesmo em nossa cidade das oportunidades que o desenvolvimento anunciado pelo pré-sal, pelas obras no porto e no aeroporto nos trarão.
“Guarujá mudará para melhor, ficará muito mais bonita e poderosa e distribuirá por suas avenidas mais seguras e iluminadas e, principalmente, sem buracos, a sensação de segurança que só as grandes paixões podem garantir”, afirma Farid Madi.


quinta-feira, 17 de maio de 2012

O futuro nos chega através da informação.


Hoje cada um de nós, através de nossos computadores, telefones inteligentes e celulares somos parte integrantes das redes de comunicação. Ou seja, somos os portais pelos quais passam as informações que transformam o mundo rapidamente.
Por isso, a necessidade de sermos cada vez mais cuidadosos com a humanidade das informações, pois depende como repassamos o que nos chega, ajudaremos ou não a melhorar o mundo ao nosso redor.

Blog do Farid: O Futuro
Fonte: Internet

Por exemplo, há os que preferem ainda, em pleno Século 21, usar as redes de comunicação para mentir e difamar. Se esquecem que cada vez mais o cidadão tem em mãos maneiras de verificar a origem de tudo que lhe chega e avaliar a veracidade ou não do que lhe dizem, falam ou comunicam. Ou seja, cada vez mais as mentiras têm pernas cada vez mais curtas. “Mas, felizmente, as mesmas tecnologias que são ainda usadas com irresponsabilidade e maldade por algumas pessoas, também são usadas em grande escala para o bem. E nos ajudam a educar nossos filhos, a conhecer outras culturas e povos e, na nossa comunidade, a nos organizarmos para aproveitar as oportunidades”, diz Farid Madi.

Em Guarujá e Vicente de Carvalho, por exemplo, as redes sociais estão superlotadas de jovens e seus pais, de guarujaenses de todas as idades e bairros, trocando informações sobre as imensas oportunidades que o desenvolvimento econômico nos trará com o pré-sal, com o aeroporto e com o novo porto.
O futuro está ao alcance de nossas mãos, dos nossos contatos via celular e redes sociais. “Por isso, é hora de valorizarmos o otimismo, a eficiência, a disposição que faz parte de nossa cultura e unirmos nossas energias do bem para melhorar nossas vidas e das próximas gerações”, afirma Farid Madi.


Ouvir uns aos outros no Dia Internacional da Comunicação.



Hoje, 17 de maio, é o Dia Internacional da Comunicação. A data foi escolhida porque em 17 de maio de 1865, foi fundada a União Telegráfica Internacional, que na década de 1930 transformou-se na União Internacional de Telecomunicações (UIT).
Se  você é jovem, seus pais e avós, provavelmente, ainda se lembram do telégrafo, que deu origem à palavra telegrama. E que se tornou para muitas gerações na forma mais rápida e urgente de se comunicar. Por ser muito caro, enviar um telegrama exigia cuidado na escolha das palavras. E por ser usado em emergências, os telegramas geralmente traziam notícias nem sempre agradáveis, o que assustava muita gente quando recebia uma mensagem dessas, entregues sempre por algum funcionário dos Correios, nas horas mais variadas.

Blog do Farid: Telégrafo Morse
Fonte: Internet

O mundo mudou. Hoje mandamos e-mail, torpedo,  temos o twitterfacebook, Orkut, o celular é parte das nossas vidas, mas “Ainda é muito importante que ouçamos uns aos outros com carinho. Ao ouvir também tentemos entender as motivações que sustentam as informações que nos são repassadas”, diz Farid Madi.
Pois nenhuma tecnologia moderna substituirá a agradável troca de ideias presencial. Assim, percebemos que através da comunicação humana é que conseguiremos resgatar aliados para nos ajudar a melhorar nossas vidas em comunidade.

“Desconsiderando as informações que só levam ao desânimo e valorizando as sugestões e ideias que nos mobilizem para um futuro melhor, que nos ajudem a nos organizar para aproveitar as oportunidades que a era de desenvolvimento que se anuncia para Guarujá e Vicente de Carvalho”, explica Farid Madi.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Guarujá mais igualitária para todos nós


O Brasil mudou muito nos últimos dez anos. Basta olhar nos aeroportos e dentro dos automóveis. Agora tem pobre que tem condições de ter seu carrinho e de levar a família para visitar seus parentes de avião. Essa nova realidade significa que aos poucos estamos, tanto os pobres quanto os ricos, tendo condições de igualdade.


Nos aeroportos, por exemplo, onde aparentemente só podia entrar os bacanas, hoje os pobres circulam à vontade. No trânsito, pobre só podia fazer papel de pedestre e de ciclista, e olhe lá. Cada vez mais somos mais iguais em nosso país, porque muitas cidades e regiões do Brasil tem gente comprometida com o desenvolvimento e com a geração de oportunidades para todos.


Blog do Farid - Guarujá igualitária
Fonte: Internet
Mas em Guarujá ainda vivemos o drama da “cidade de cá versus a cidade de lá”. Em Vicente de Carvalho, por exemplo, estão os cidadãos geradores de riqueza e os que sustentam toda a infra estrutura de serviços de hotelaria e de turismo. Mas, quase nunca somos respeitados e valorizados.


Do lado de lá vivem os bacanas, muitos deles turistas, que quando chegam nos enchem de esperanças. Pois somos um povo trabalhador e que gostamos de atender bem. E sabemos o valor de se ter turista investindo em nossa cidade. Mas, falta alguma coisa para gerenciar o meio de campo e distribuir ao longo do ano as riquezas que nós de Guarujá e de Vicente de Carvalho ajudamos a construir.


Com os exemplos recentes que temos no Brasil que a igualdade de oportunidades, com geração de mais empregos e de mais sonhos de uma vida digna se tornaram realidade, é possível sim acreditar que podemos ter uma Guarujá mais igualitária para todos. Com garantias de qualidade de vida tanto para os do lado de lá, em Guarujá, como para os do lado de cá, de Vicente de Carvalho.

Farid Madi