Os brasileiros de Guarujá e de Vicente de Carvalho vivem um pesadelo em plena luz do dia, todos os dias do ano, a cada vez que enfiamos a mão no bolso. Seja quando vamos numa lotérica pagar uma conta, o IPTU, o ISS ou numa vendinha ou no supermercado fazer uma compra.
Blog do Farid Madi - Fonte http://empresasefinancas.hsw.uol.com.br
No final do ano, segundo as contas feitas pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), pagamos, em média, R$ 6.722,38 em tributos. Uma parte vai para os governos federal e estadual. E outra parte fica aqui mesmo nos cofres da administração municipal, através do Imposto Predial e Territorial Urbano, o IPTU, o Imposto Sobre Serviços (ISS) e outros.
Imposto, como a gente sabe, é feito de dinheiro tirado aos pouquinhos de nossos bolsos e de nossas rendas. Mas em Guarujá e, especialmente, em Vicente de Carvalho, essa grana têm a estranha mania de desaparecer nos cofres públicos sem deixar rastros para nós cidadãos.
A gente paga o imposto. É lei. Como também é lei e deveria ser cumprida os investimentos sociais, a manutenção e conservação das vias. É lei também e deveria ser cumprida os investimentos em saúde e segurança pública.
Os guarujaenses, sejam eles trabalhadores ou comerciantes, contribuem com a parte que lhes cabe para a manutenção da cidade. E assistem de longe os benefícios retornarem apenas para as regiões mais abastadas, para os locais onde se concentram os turistas (sempre bem vindos), mas que convivem com nossas belezas naturais por no máximo quatro meses por ano.
Quando pagamos impostos e somos abandonados sem resultados somos obrigados a pagar de novo por Educação, por Saúde, por Segurança. Transformamos nossas casas em prisões domiciliares e a cada tosse de nossas crianças, nós temos síndrome de pânico por não saber o que fazer para conseguir uma ajuda médica que seja satisfatória e imediata.
Numa cidade em que os cidadãos estão desamparados, apesar de pagarem em média R$ 6.722,38 de tributos por ano, vivemos sempre a sensação de ter que pagar para viver, uma, duas, três vezes.
Farid Madi
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