Quando você encontrar com um jovem com um skate
debaixo do braço, o trate com carinho e atenção. Trata-se de um atleta que faz
parte de um esporte que chegou no Brasil há 50 anos trazido por filhos de
diplomatas norte-americanos.
Blog do Farid Madi - Skatistas do Guaruja - Fonte: Internet
No início se apresentavam como surfistas do asfalto,
mas aos poucos foram adaptando os dois pares de roda sobre uma prancheta
simples, ao que é hoje uma verdadeira obra de arte, com designs sofisticados e,
muitas vezes, construído ou melhorado pelos próprios jovens.
Muitas cidades brasileiras tratam bem seus skatistas.
Porque enquanto praticam o esporte, desenvolvem também o espírito de equipe e
como as exigências físicas são extremas, o preparo do atleta é uma constante.
Com ganhos na saúde mental, capacidade de disciplina e, o mais importante para
a formação de um cidadão, flexibilidade e respeito ao próximo.
Infelizmente, os skatistas de Guarujá e Vicente de
Carvalho estão sendo tratados como atletas de quinta categoria. É um
desrespeito ao jovem, ao cidadão, ao futuro desses rapazes e moças que só
querem, através das manobras radicais, provar suas habilidades e que precisam de pouco, muito pouco. Uma boa pista
tem custos irrisórios para a municipalidade e a organização de campeonatos que
podem contar sempre com a orientação da Confederação Brasileira de Skate
(CBSk).
Portanto, se encontrar com um skatista perdido pelas
ruas de Guarujá e Vicente de Carvalho, temerosos de praticar o esporte em
ruas esburacadas, diga para eles (e elas, pois tem muitas jovens nesse esporte)
para me procurar. Nunca pratiquei o esporte mas respeito profundamente o futuro
de Guarujá e de Vicente de Carvalho.
Farid Madi
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